- Abril de 2024 - a Corregedoria da PM instaura um inquérito para apurar o envolvimento de policiais com o crime organizado. A denúncia dava conta de que PMs faziam segurança e também passavam informações sigilosas para os criminosos.
- Outubro de 2024 - Uma nova denúncia chega à Corregedoria. Fotos mostravam PMs fazendo escolta para Vinícius Gritzbach durante uma audiência no Fórum da Barra Funda.
- 8 de novembro de 2024 - Gritzbach é assassinado no aeroporto em Guarulhos. PMs que faziam a escolta dele são detidos e têm os celulares apreendidos.
- A Corregedoria da PM começa, então, a cruzar as informações e descobre que os policiais faziam parte de uma rede de proteção do PCC. Eles passavam informações para que os criminosos pudessem se antecipar às ações da polícia.
- Dessa forma, a Corregedoria chegou a um dos executores de Gritzbach. Pela quebra do sigilo telefônico, descobriram que ele esteve na cena do crime. Depois, fizeram um minucioso trabalho de reconhecimento, ouvindo testemunhas que viram o homem durante a fuga.
Câmeras de segurança do aeroporto gravaram o assassinato de Gritzabach, cometido por homens encapuzados usando fuzis, que fugiram em seguida.
Um motorista por aplicativo que estava ali no local acabou sendo atingido por um dos disparos e também morreu.
Dois suspeitos de participarem da execução foram presos dias depois por uma força-tarefa criada pelo governo paulista para investigar o caso.
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