Em um novo tipo de fraude, criminosos estão usando o nome dos Correios para tentar aplicar um golpe por meio de um falso link de encomenda.

Os golpistas enviam mensagens por SMS ou WhatsApp para estimular que as vítimas em potencial cliquem em um site fraudulento e realizem pagamentos. As mensagens informam que há pacotes barrados na alfândega e que o consumidor deve pagar uma taxa para liberar as compras.

Eles utilizam o nome dos Correios para fazer com que a mensagem pareça verdadeira e fornecem um número de rastreio qualquer, também falso.

O texto diz que a compra foi barrada pela fiscalização alfandegária ou que o pacote foi taxado e aguarda a retirada do consumidor. Na sequência, disponibilizam um link falso que leva a uma suposta “central de atendimentos”. Essa página também é fake.

No site fraudulento, é exigido o pagamento de um valor via Pix para a liberação do produto.

O que dizem os Correios

Os Correios alertam para que os consumidores que têm pacotes a receber fiquem atentos e não cliquem em links que direcionam para páginas falsas. Para verificar o status de encomendas, é possível utilizar o aplicativo oficial da instituição.

A empresa reforça ainda que não entra em contato pelo WhatsApp com os clientes. Em caso de dúvidas sobre a veracidade de uma mensagem atribuída aos Correios, os consumidores devem entrar em contato com a Central de Atendimento ou no canal Fale Conosco no site oficial dos Correios.

Como se proteger

Confira as orientações dos Correios para identificar tentativas de golpes utilizando o nome da empresa:

• Confira o e-mail e o nome do remetente: os Correios só enviam e-mails do domínio @correios.com.br. Por isso, vale verificar com atenção o endereço de e-mail do remetente para garantir que seja legítimo.

• Tenha cautela com links: não clique nos links no corpo do email. Caso esteja realmente esperando uma encomenda, entre no site oficial dos Correios e confira o rastreamento do produto.

• Desconfie de mensagens urgentes: mantenha-se atento e desconfie de mensagens que solicitam informações confidenciais ou que pedem para que uma ação seja feita de imediato (por exemplo, clicar num link).

• Busque os canais oficiais: se desconfiar de uma mensagem, não clique nos links enviados. Em vez disso, procure os canais oficiais de atendimento da empresa.

site : https://noticiahoje.net

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