O maestro Clóvis Pereira, que foi regente da Orquestra Armorial, morreu na manhã desta terça-feira (4), aos 92 anos. Segundo a família, ele estava internado há uma semana no Hospital Real Português, no bairro do Paissandu, na área central do Recife. O músico deixou quatro filhos e sete netos.
A causa da morte não foi informada. De acordo com a família de Clóvis Pereira, o velório será realizado na capela do Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife, a partir das 8h da quarta-feira (5). O enterro acontecerá na tarde do mesmo dia, em horário não divulgado.
Em nota, a prefeitura do Recife lamentou a morte de Clóvis Pereira e o definiu como:
"Uma das mais importantes presenças no extenso dicionário da genuína música, pernambucana e brasileira, que se fez universal. Músico gabaritado, eternizado como sinônimo de frevo neste mesmo dicionário, Clóvis deixa uma extensa e destacada obra, sempre e para sempre celebrada em todo o mundo."
- Clóvis Pereira nasceu em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, em maio de 1932;
- Aos 17 anos, ele se mudou para o Recife, onde estudou música e começou a carreira de compositor, arranjador, pianista e regente;
- Durante sua carreira, Clóvis foi professor do curso de música da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Conservatório Pernambucano de Música;
- Ele deixou um legado de contribuições para a cultura brasileira, pois foi um reconhecido compositor de frevos, maracatus e caboclinhos;
- Com o surgimento do movimento armorial, idealizado por Ariano Suassuna, o músico pernambucano foi regente da Orquestra Armorial na década de 1970: uma das maiores composições desse período foi a "Grande missa nordestina";
- Além de trabalhar como gaitista no rádio, Clóvis comandou a Orquestra Paraguary, da Rádio Jornal do Commercio, onde dirigiu artistas como Sivuca e Jackson do Pandeiro.
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