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Chacina de Camaragibe: segundo inquérito é concluído pela polícia e enviado à Justiça
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Publicado em 22/05/2024

A Polícia Civil confirmou, nesta quarta-feira (22), que concluiu o segundo inquérito sobre a chacina de Camaragibe

A sequência de assassinatos ocorreu em setembro de 2023, depois que dois PMs foram mortos no bairro de Tabatinga. Outras sete pessoas foram assassinadas no Grande Recife e na Zona da Mata, sendo seis da mesma família, totalizando nove mortes no caso.

Os dois PMs que morreram nessa ocorrência foram assassinados numa troca de tiros com Alex Barbosa da Silva. Em março, após o fim da primeira investigação, 12 policiais militares se tornaram réus e cinco deles foram presos preventivamente por armarem uma emboscada para matar os irmãos de Alex.

 

De acordo com a Polícia Civil, os dois inquéritos foram concluídos e remetidos à Justiça através do Grupo de Operações Especiais (GOE) e outras duas investigações ainda não foram concluídas.

Em nota, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) disse que o inquérito policial foi recebido através da Promotoria de Justiça de Camaragibe e será analisado, mas não informou um prazo para essa análise ser realizada.

 

Primeiro inquérito

 

De acordo com o MPPE, oficiais da Polícia Militar armaram uma emboscada para matar os irmãos de Alex Barbosa da Silva, suspeito de assassinar dois PMs durante um tiroteio, e torturaram psicologicamente a esposa de um deles para atrair as vítimas, que foram mortas durante uma transmissão online.

No texto da denúncia, os promotores que acompanham o caso registraram que os acusados mataram as vítimas a tiros, "por motivo torpe de vingança, em uma emboscada, o que não deu a elas chance de defesa".

Ainda segundo o documento, os tenentes-coronéis Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco e Fábio Roberto Rufino da Silva conduziram uma reunião num local próximo à Faculdade de Odontologia de Pernambuco. Conforme a denúncia, os policiais foram "orientados e autorizados" a comparecer à reunião "em veículos sem placas, utilizando balaclavas, fortemente armados".

A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco e, dos 12 policiais tornados réus, cinco tiveram prisão preventiva decretada:

 

  • Paulo Henrique Ferreira Dias;
  • Dorival Alves Cabral Filho;
  • Leilane Barbosa Albuquerque;
  • Fábio Júnior de Oliveira Borba;
  • Emanuel de Souza Rocha Júnior.

 

Os outros sete réus foram autorizados a responder em liberdade:

 

  • Marcos Túlio Gonçalves Martins Pacheco;
  • João Thiago Aureliano Pedrosa Soares;
  • Fábio Roberto Rufino da Silva;
  • Diego Galdino Gomes;
  • Janecleia Izabel Barbosa da Silva;
  • Eduardo de Araújo Silva;
  • Cesar Augusto da Silva Roseno.

 

 

Relembre a chacina

 

14 de setembro:

 

15 de setembro:

 

 

 

site : https://g1.globo.com

 

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