A executiva nacional do União Brasil decidiu, nesta terça-feira (14), destituir definitivamente da presidência do partido o deputado federal Luciano Bivar (União-PE). O mandato dele terminaria no dia 30 de maio, mas estava afastado por conta de um processo de investigação interna.
A relatora do caso foi a senadora Dorinha Seabra (TO), que, mesmo recomendando o afastamento, concluiu que não há provas de que Bivar ameaçou de morte familiares do antigo aliado Antônio Rueda — presidente eleito para comandar a legenda.
O relatório foi aprovado por 11 votos a 5. Apesar da decisão, os integrantes do União Brasil decidiram manter Bivar no partido. Havia também um pedido de expulsão.
“A qualquer momento, o partido pode voltar a deliberar sobre uma possível expulsão de Bivar, caso seja comprovado”, afirmou Dorinha.
Conflito
O imbróglio envolvendo a presidência do União Brasil se arrasta desde o início do ano, quando o então vice-presidente do partido, Antônio Rueda, resolveu disputar a presidência.
A eleição foi marcada por troca de acusações. Na época, uma casa de praia de Rueda, no litoral de Pernambuco, foi incendiada. O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal, que autorizou a abertura de inquérito para investigar as acusações contra Bivar.
A investigação, que inicialmente era responsabilidade da Polícia Civil de Pernambuco, agora está com a Polícia Federal.
No início deste mês, policiais deflagraram a Operação Stasis. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão.
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