Andréa Lorena foi morta em 12 de fevereiro de 2007. Ela deixou dois filhos: um menino e uma menina.
Conforme a denúncia, após um almoço de família na casa da vítima, os acusados usaram um fio elétrico para enforcar Andréa até ela parar de respirar. Depois, colocaram o corpo dela embaixo da cama, que só foi localizado dois dias após a morte.
Segundo o MP apurou, antes do crime, Tânia e Everson pediam a guarda da criança na Justiça depois de terem passado um tempo cuidando do menino enquanto a mãe se recuperava de um acidente de motocicleta.
No processo que investigou o caso, a Justiça considerou declarações de testemunhas que acompanhavam a disputa de Tânia pela guarda do filho de Andréa.
Um dos depoimentos no processo é o da pai da vítima, ex-marido de Tânia. Ele relatou que soube de ameaças da ex-esposa à filha.
Relatou, também, que quando Tânia cuidava da criança, Andréa e o então marido, Juliano Saldanha, precisaram pegar a criança à força. O homem, apesar de não ser pai biológico do menino, ajudou a esposa a reaver o filho, de acordo com o processo.