Fontes da Polícia Federal (PF) disseram, sob sigilo, que Tércio, no depoimento, teria dado indicações que poderia colaborar.
Já em relação a Câmara, o fato de ele insistir em um depoimento poderia ser visto como indicação de uma eventual delação. O militar não depôs na quinta-feira (22). A defesa recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O advogado dos dois ex-assessores, Eduardo Kuntz, disse que uma delação está descartada.
No caso de Tércio, a defesa diz que os indícios são “mínimos”. E o ex-assessor afirmou desconhecer qualquer tipo de documento com teor golpista.
Já com relação a Câmara, a defesa justifica que o depoimento é um direito à autodefesa, a qual ele não pode exercer, devido a ausência do advogado.
Na hora dos depoimentos, a defesa estava com Tercio. A PF afirma que houve comunicação adiantada que os depoimentos seriam simultâneos e que, por isso, o advogado foi considerado ausente. Não há previsão da autoridade policial da intimação para um novo depoimento.
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