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Damares Alves manifestou "indignação"
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Publicado em 08/02/2024


O núcleo de políticos próximos a Jair Bolsonaro (PL) reagem nesta quinta-feira a operação da Polícia Federal que mira o ex-presidente e seu entorno. Nesta manhã, a corporação cumpre 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares contra uma organização criminosa que teria atuado na tentativa de um golpe de estado para manter Bolsonaro na Presidência da República

O filho 03 do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), é um dos que encabeça a reação de indignação. Em uma postagem em seu perfil no X (antigo Twitter), o parlamentar relembrou que após a Super Live da família, uma casa do ex-mandatário já havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão.

"A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal", escreveu o deputado.

Já a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aproveitou a ocasião para publicar uma passagem bíblica. Em seus stories do Instagram, ela compartilhou o versículo 17 do capítulo um do livro de Timóteo. "Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém", diz a passagem.

Próxima de Michelle, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) relatou um sentimento de "indignação", contudo, disse não estar surpresa. "Sabemos como funciona o mecanismo. Muitos não acreditavam quando a gente falava e agora estão vendo tudo acontecer. Que Deus tenha misericórdia do nosso país.

Na Câmara dos Deputados, grande parte da bancada do PL também já se manifestou. Entre os parlamentares está Carla Zambelli (SP). Segundo ela, a operação teria relação direta com a manifestação de apoio feita por eleitores de Bolsonaro nesta quarta-feira.

"24h após uma linda demonstração de apoio popular, Bolsonaro e aliados são alvo de mandados. Além de Bolsonaro, Valdemar da Costa Neto também foi alvo de ação da PF", escreveu. Já Abílio Brunini afirmou que o desejo da PF é o de "prender Bolsonaro".

Colega de Casa, Carol de Toni (SC) engajou um discurso similar e afirmou que os políticos do PL tem sido perseguidos: "Depois de operações contra Carlos Jordy, Carlos Bolsonaro, a parte III da tentativa para incriminar Bolsonaro e aliados, por qualquer razão que seja, continua".



 

 

 

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