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Renato Cariani, influenciador alvo da PF em operação
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Publicado em 12/12/2023

Professor de química, professor de Educação Física, atleta profissional, empresário e youtuber. É assim que Renato Cariani, influenciador com mais de 14 milhões de seguidores, se denomina nas redes sociais. Renato foi alvo da Operação Hinsberg, da Polícia Federal, que investiga uma organização criminosa que desviava produtos químicos para a fabricação de drogas. Segundo a PF, 19 toneladas de crack e cocaína podem ter sido fabricadas com os produtos desviados pelo grupo.

 

Renato é um dos maiores influenciadores do segmento fitness nas redes sociais. No Instagram, ele tem 7,3 milhões de seguidores. Seu canal no YouTube conta com 6,3 milhões de inscritos e sua conta no Tik Tok tem mais de 1 milhão de pessoas.

Coach dos famosos

Nas redes sociais, Renato mostra ser influente também com as celebridades. Sua conta no Instagram conta com fotos com apresentadores de TV, cantores, modelos e outros influenciadores. Em seu site, o influenciador vende cursos e treinamentos que envolvem desde orientação na área de nutrição até mentoria em investimentos financeiros. Os planos partem de 49,90 por mês.

Recentemente, o youtuber inaugurou uma loja com produtos que levam seu nome em um shopping na zona sul de São Paulo.

Operação Hinsberg

Os agentes cumprem 12 mandados de busca e apreensão. Um dos endereços visitados pela PF é ligado a um influenciador digital, que publica conteúdos fitness na internet. Ele possui mais de 7 milhões de seguidores no Instagram.

De acordo com investigadores envolvidos na Operação Hinsberg, a quadrilha emitia notas fiscais fraudulentas de empresas devidamente licenciadas para vender produtos químicos em São Paulo. O pagamento era feito em espécie por meio de “laranjas”. Os criminosos se passavam por funcionários de multinacionais.

A PF calcula que foram desviadas cerca de 12 toneladas de componentes químicos, como fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila. Com este material, seria possível fabricar 12 toneladas de crack e cocaína prontos para consumo.

Empresas de fachada foram utilizadas para maquiar o esquema. Em nota, a PF afirma que “as pessoas relacionadas aos fatos investigados responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro“.

 

 

 

 

 

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