Condenada pela Justiça a oito anos e seis meses de reclusão pelo abandono de incapaz que resultou na morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, Sarí Corte Real terá o futuro definido nesta quarta (8).
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julgará, a partir das 9h, recursos impetrados pelos advogados de defesa da ex-patroa da mãe de Miguel.
Sarí já havia sido condenada, em 2022, mas como recorreu, segue respondendo em liberdade.
Miguel caiu de um dos prédios conhecidos como “Torres Gêmeas”, no Centro do Recife, em junho de 2020.
O menino estava sob os cuidados de Sarí, enquanto a mãe dele, Mirtes Renata, então empregada doméstica, passeava com a cadela dos patrões.
O garoto pegou o elevador e Sarí apertou botões, depois de tentar tira-lo do equipamento. Miguel despencou do nono andar do edifício.
Como será
O julgamento ocorrerá no Palácio da Justiça, sede do judiciário, no bairro de Santo Antônio, na área Central do Recife.
Antes disso, a mãe do menino Miguel, Mirtes Renata, além de familiares e amigos, farão uma manifestação na frente do palácio para cobrar que a corte condene, por mais uma vez, Sari Corte Real.
“A expectativa hoje é muito grande para que finalmente a Justiça seja feita. Vamos cobrar que os recursos sejam negados e faremos um ato antes da sessão começar”, destacou Mirtes Renata, em entrevista ao Diario de Pernambuco, na manhã desta quarta (8).
Condenação
Sari foi condenada na 1ª Vara dos Crimes contra a Criança e do Adolescente de Recife.
Ela foi denunciada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por abandono de incapaz com resultado em morte, com as agravantes de cometimento de crime contra criança e em ocasião de calamidade pública.
Sarí chegou a ser presa em flagrante na época da morte do menino por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas foi solta após pagar fiança de R$ 20 mil.
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